Com todos os serviços que a nuvem nos disponibilizam, devemos continuar investindo em nosso data center físico?
Cada cenário deve ser avaliado de acordo com a necessidade. Alguns podem ser híbridos, outros projetados para catástrofes, outros apenas para os serviços mais críticos, etc… Mas, qual seria o melhor? Aquele que no mínimo possa garantir a segurança, disponibilidade e integridade dos seus dados.
Os serviços em nuvem, depende da conexão com a internet, importante item a ser considerado, tanto do lado do cliente quanto do servidor.
Um projeto para manter o data center replicado na nuvem, deve ser muito bem desenhado, principalmente do momento da restauração (em caso de desastre), pois o custo em si não está em manter a replicação, mas sim no momento da restauração.
Com o crescimento acelerado das tecnologias, vulnerabilidades surgem diariamente, tornando a segurança da informação prioridade.
Também devemos levar em conta quanto tempo levará para restaurar os principais serviços? Dependendo do formato do projeto e a quantidade de dados, podem levar dias.
O plano de continuidade deve estar muito bem estruturado, para que possa garantir o ciclo da evolução das tecnologias e segurança.
Manter uma estrutura saudável, com alta disponibilidade, focado em segurança, vem sendo o caminho traçado e continuará a ser seguido pela Global.
Nada é disponibilizado na nuvem sem antes passar por auditorias criteriosas de segurança, baseadas em normas e melhores práticas.
Com essas considerações, mesmo com o avanço da computação em nuvem, ainda temos muitas particularidades onde dependemos de data center físico e que, não vislumbramos futuro próximo sem ele.
Ricardo Medeiros
Supervisor de TI Global