No atual cenário macro econômico, com baixo crescimento econômico e com o crescimento da inadimplência, os desafios de gerar valor ao cliente utilizando a tecnologia só aumentam.
Precisamos considerar alguns pontos que são disruptivos neste momento, primeiramente relacionado ao fenômeno que estamos percebendo que tudo muda e muda rápido demais. É simples, temos uma capacidade de armazenamento muito grande e uma capacidade de processamento cada vez mais potente. Um exemplo claro para visualizarmos essa mudança é pensarmos que hoje, em 2 dias, repito, dois dias, somos capazes de produzir mais informação do que toda humanidade já produziu desde seu início até o ano de 2013, isso mesmo!
O Segundo fator, não menos importante não desconectado do parágrafo anterior é o fato do novo consumidor ser outro, mais antenado, mais conectado, especialmente com muito mais informação, essa característica é marcante nas geração Y e Millenium que estão chegando ao mercado e principalmente nas empresas.
Em apenas 1 minuto a internet é capaz de produzir; 20,8 milhões de mensagens no WhatsApp, 2,4 milhões de pesquisa no Google, 347 mil tweets, 701 mil logins no Facebook, e por aí vai.
Sobre este novo consumidor, vale complementar ainda que, com a capacidade de armazenamento, com o processamento muito maior e com todas estas informações criadas e disponíveis nas redes sociais, estamos muito mais “conectados” e assim podemos atendê-los de forma mais especializada, o que vemos no fenômeno da hiperespecialização.
Diante de todas estas informações o que é ser disruptivo? Como gerar valor? Simples, primeiramente achando tempo de olhar para os processos, entendê-los com atenção e criticidade e conhecer quais tecnologias podem ser aplicadas a sua indústria específica.
Precisamos quantificar e qualificar as ações de melhoria, pois o pensamento de que o trabalhador do conhecimento estava chegando, já está atrasado. O trabalhador de hoje tem que ter capacidade de quantificar sua tarefa, propor melhorias ou será desbancado pela automatização e a robotização.
E caímos novamente no ponto crucial, as pessoas. Para gerar valor é necessário ter “tempero”, a organização que tiver a capacidade de envolver pessoas, processos, tecnologia com maior “tempero” será capaz de transpor este momento de grande velocidade e de transformação nível 4.0 como dizem os autores atualizados.
Robson Garcia
Gestor de Inovação e Planejamento