O CFO, Chief Financial Officer ou diretor financeiro, deixou de ser apenas o “guardião do caixa” e hoje tem papel essencial na estratégia da empresa. Acompanhar os indicadores certos é o que diferencia um negócio preparado para crescer daquele que corre riscos sem perceber. Neste artigo, você vai conhecer 7 indicadores para CFOs organizados em categorias simples de entender, mas que incluem também métricas técnicas usadas pelos melhores gestores financeiros.
Receita
O ponto de partida é acompanhar a receita total e o crescimento consolidado. Esses indicadores mostram o desempenho geral da empresa e ajudam a identificar tendências.
Em organizações maiores, essa análise costuma ser segmentada por unidade de negócio, permitindo enxergar quais áreas puxam o crescimento e quais precisam de ajustes.
Margem de lucro
Olhar apenas para a receita não basta. É essencial avaliar se o negócio é realmente lucrativo. Aqui entram a margem bruta, que mostra se os preços cobrem os custos diretos, e a margem líquida, que indica o resultado final.
Um indicador indispensável para CFOs é o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), muito usado em comparações de mercado porque revela a eficiência operacional da empresa.
Fluxo de caixa
Sem caixa, nenhuma empresa sobrevive. Monitorar o fluxo de caixa projetado garante que o negócio esteja preparado para cumprir compromissos e planejar investimentos.
Outro indicador-chave é o ciclo de conversão de caixa (CCC), que mede o tempo necessário para transformar estoques e contas a receber em dinheiro no caixa. Quanto menor esse ciclo, mais eficiente é a gestão do capital de giro.
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Liquidez
Os índices de liquidez ajudam a avaliar se a empresa tem capacidade de pagar suas dívidas de curto prazo. O mais comum é a liquidez corrente, mas CFOs mais experientes também monitoram a liquidez seca (sem estoques) e a liquidez imediata (apenas com caixa disponível).
Esses indicadores dão mais segurança ao avaliar riscos e negociar com investidores e credores.
ROI
O retorno sobre investimento (ROI) é essencial para analisar projetos e iniciativas específicas. Ele mostra se o capital investido trouxe retorno compatível com o esperado.
Para uma visão mais estratégica, entram o ROE (retorno sobre patrimônio líquido) e o ROA (retorno sobre ativos), que medem a eficiência no uso dos recursos dos acionistas e do patrimônio da empresa.
Endividamento
Crescer de forma saudável exige equilíbrio entre capital próprio e dívidas. Por isso, acompanhar o nível de endividamento é indispensável.
Indicadores como Debt/EBITDA e Debt/Equity revelam o grau de alavancagem financeira e ajudam o CFO a planejar novas captações sem colocar a empresa em risco.
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Eficiência operacional
Por fim, a eficiência operacional mede como a empresa administra seus processos internos. Aqui entram métricas como giro de estoques, prazo médio de recebimento e prazo médio de pagamento.
Esses indicadores mostram se o negócio está aproveitando bem seus recursos ou se há gargalos que comprometem a margem de lucro.
Esses indicadores para CFOs são só o começo da jornada
Esses 7 indicadores para CFOs são pilares da gestão financeira estratégica, mas não esgotam o tema. Cada porte de empresa exige métricas adicionais e diferentes formas de controle.
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