Gestão de patrimônio: o que é e como realizar na empresa

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Falar dos recursos de uma pessoa ou empresa é também falar sobre o seu patrimônio e olhar para uma parte que se relaciona diretamente com os seus bens, direitos e obrigações. Logo, trata-se de um aspecto muito importante, já que, em teoria, aborda a destinação dos recursos financeiros e, consequentemente, a forma como eles são administrados.

Nesse sentido, é, inclusive, uma das responsabilidades de setores gerenciais, possuindo até um nome específico: gestão de patrimônio. Cuidar dessa área não é um processo simples, pois exige uma série de atividades que vão desde avaliar os ativos até fazer um inventário.

Para que você entenda do que estamos falando, neste texto, vamos explicar o que é a gestão de patrimônio e como ela funciona. Entenda!

O que é a gestão de patrimônio?

Trata-se da administração dos recursos relacionados ao patrimônio. Porém, para entender melhor, é preciso saber o que significa exatamente a palavra “patrimônio”. Esse termo abriga três elementos:

• bens: é tudo aquilo que tem um valor monetário, ou seja, que pode ser convertido em dinheiro;
• direitos: está relacionado às transações comerciais, mais especificamente os recursos que ela recebe devido a essas operações;
• obrigações: são os valores que a empresa ou pessoa assume, como dívidas, empréstimos, impostos, salários etc.

Portanto, quando pensamos em gestão de patrimônio, estamos nos referindo ao controle desses três pontos. Nesse sentido, são analisadas no balanço patrimonial as movimentações, o nível do valor dos ativos, quais são os investimentos necessários, entre outros.

Além disso, ele também envolve o que chamamos de aspectos qualitativos e quantitativos. O primeiro aborda qual é a origem dos bens, dos direitos e das obrigações, enquanto o segundo busca dar um valor para esses recursos. Por exemplo, o aspecto qualitativo pode significar a pergunta “O que a empresa tem de bens, direitos e obrigações?”. Já o quantitativo tem a ver com valor das obrigações do negócio.

Como aplicá-la na empresa?

Como acompanhamos, a gestão de patrimônio tem uma relação direta com muitos dos recursos financeiros do negócio. Essa atividade consiste em uma capacidade de controle bem grande, mas também de acompanhar as movimentações detalhadamente. Porém, isso não pode ser feito de qualquer maneira, sendo que há alguns passos. A seguir, vamos mostrar quais são. Continue!

Faça um inventário

Essa é a primeira parte da gestão de patrimônio. Trata-se da relação e da descrição de todos os ativos da pessoa ou empresa. É com o inventário que é possível ter uma visão mais apurada deles, principalmente para que essas informações sejam utilizadas no Balanço Patrimonial, além de saber se é necessário realizar mais investimentos.

É interessante que, para facilitar a geração do inventário, placas, fichas ou adesivos sejam colocados nos itens, além de fotografias para o registro e a descrição dos objetivos. Saiba que toda vez que se compra um item ou altera o seu lugar, é preciso atualizar o inventário.

Avalie os ativos

Durante o processo, será possível avaliar os ativos e os passivos da empresa com mais atenção. É um bom momento para classificá-los de acordo com suas características, ou seja, se eles são circulantes ou não. Basicamente, o primeiro são os valores que estão disponíveis no caixa ou guardados nas instituições financeiras, além daquilo que está para receber.

Já os ativos não circulantes são aqueles bens de permanência duradoura que estão ligados ao funcionamento da empresa. Podem ainda ser classificados como ativo realizável a longo prazo — semelhantes ao circulante, porém a disponibilidade tem o prazo maior do que o balanço do negócio.

Os ativos não circulantes também são catalogados como investimentos, imobilizado e intangível. O primeiro se destina às participações e às aplicações financeiras com o objetivo de aperfeiçoar o negócio. O segundo são os ativos de menor liquidez que possuem uma forma tangível, ou seja, são reais, como máquinas, prédios, veículos etc. Por fim, o intangível são bens que não têm uma forma física, mas têm valor econômico, como as patentes.

Analise a vida útil

Essa é uma etapa importante, pois se avaliará a vida útil dos bens da companhia. Assim como na avaliação dos ativos, existe uma classificação de cada bem de acordo com o seu nível de utilidade para o negócio. Portanto, é rotulado em:

• vida útil econômica: o tempo real em que a empresa espera usar o bem;
• vida transcorrida: o período em que o bem já foi utilizado.

Atualize os valores

A realização do inventário não é um processo permanente — ainda será preciso fazer atualizações, principalmente conforme as avaliações dos ativos forem apresentando dados mais precisos. Nesse processo, a comparação é feita cruzando as informações do registro contábil com o inventário físico.

É nessa etapa que os bens que não têm uma existência física serão contabilizados, assim como aqueles que não estão registrados na base contábil. Três relatórios são gerados: sobras contábeis, sobras físicas e bens conciliados.

Faça o teste de Impairment

Esse é um teste com o objetivo de assegurar que o valor registrado na base contábil de um item seja recuperado conforme a capacidade de sua comercialização. Basicamente, é uma forma de comprovar que aquele bem pode ser convertido em dinheiro, seja pela comercialização ou pela sua utilização. É um teste descrito inclusive na Lei 11.638/07.

Como a gestão de cobrança permite uma melhor gestão de patrimônio?

Ao longo deste texto, vimos que a gestão patrimonial cuida de dois pontos importantes para um negócio: os ativos e os passivos. Principalmente quando se trata dos passivos, ou seja, daquilo que a empresa receberá, é comum que existam alguns valores que estejam parados. Isto porque são ligados a alguma dívida.

Nesse ponto, a gestão de cobrança pode fazer uma grande diferença, não só ajudando a monitorar esses valores, mas também garantindo que esses débitos sejam quitados. Ela fornecerá as informações acuradas para a realização do inventário, ajudando a administração a cruzar os dados e a ter uma gestão de patrimônio mais acertada.

Por isso, é fundamental contratar uma empresa para fazer uma gestão de cobrança eficiente com ferramentas de registro e controle, além de profissionais que entrarão em contato com os respectivos clientes inadimplentes.

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