Sempre ouvimos que a base de tudo são os relacionamentos e as pessoas. As empresas podem ter máquinas, equipamentos sofisticados e caros mas sempre dependerá das pessoas para operar e pensar em soluções diferenciadas, elaborar as estratégias. Sempre precisaremos de cabeças pensantes por trás de toda a tecnologia.
E como estamos cuidando dessas relações? Entenda que quando falo “relações” me refiro a qualquer tipo de relação. Relação familiar, relação amorosa, relação de amizade e relação de trabalho. Como cuidamos disso tudo? O que é importante em cada relação dessa?
Focando um pouco em relação de trabalho, durante muito tempo fomos guiados pela pirâmide de Maslow que é muito focada nas questões do Ter. Vamos suprir as necessidades básicas, para depois ir para as primárias e assim por diante. Fomos educados para uma realidade objetiva. E no final quando tivermos tudo, cuidamos da espiritualidade. Mas e se nunca tivermos tudo na nossa concepção? E por que ter tudo? O que é tudo? O que isso supre?
Será que essa nova geração que está aí se preocupa com isso?
Começamos a viver uma mudança dessas questões. A geração de hoje não se preocupa em ter a sua casa, o seu carro. Vivem de forma mais colaborativa e querem viver mais, digamos assim. Curtir mais, aproveitar mais. Dividir e cooperar mais.
Se fizermos uma análise mais profunda, estão muito mais ligados no SER. Em saber quem são e o que faz bem. O que não faz bem não faz parte. Estão muito mais ligados em se conhecer e em se desenvolver espiritualmente.
Então podemos sugerir a seguinte sequência:
Ser = Estar em Paz
Saber = Encontrar sentido
Sentir = Curtir jornada
Pensar = Aprender
Agir = Fazer Acontecer
Ter = Ganhar dinheiro
A nova geração está muito mais ligada na emoção.
E se essa mudança de comportamento já começa a se torna evidente, o que as empresas estão fazendo para reter esses talentos? Que mudanças isso vai promover nas relações?
Precisamos ficar atentos!
Saskia Elaine Otte Asquel
Comunicação e Marketing