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O que são Fintechs? Entenda os impactos no Brasil


O que são Fintechs? Entenda os impactos no Brasil

Essas empresas que estão revolucionando o mercado financeiro fazem parte de um movimento que já está há algum tempo atuando na maneira como as finanças são entendidas. O investimento em tecnologia financeira cresceu muito nos últimos anos. De acordo com o Estadão, foram mais de 67% de investimentos para potencializar esse mercado só no primeiro trimestre de 2019.

A justificativa desse aumento é que a modernização desses processos tem se mostrado um passo importante para a economia. Nesse quesito, empresas como as fintechs são uma boa representação do que significa a junção de finanças com tecnologia. Neste artigo, vamos explicar o que é e como esse tipo de negócio tem influenciado o Brasil. Boa leitura!

O que são fintechs?

A palavra fintech é a junção de financial + technology e já demonstra um pouco o que significa esse tipo de negócio. São empreendimentos financeiros, geralmente de pequeno e médio porte, que têm como base a tecnologia para desempenhar suas atividades.

Elas fornecem produtos ou serviços inovadores os quais têm o objetivo de levar mais simplicidade e praticidade aos processos que antes eram extremamente burocráticos. Entre o que é oferecido pelas fintechs, estão desde o acesso ao crédito até a compra de moedas estrangeiras, investimentos, entre outros.

Quais são os tipos de fintechs?

Assim como há uma diversidade de serviços que são oferecidos quando o assunto são finanças, as fintechs, ao longo dos anos, se aperfeiçoaram para entregar diferentes possibilidades para os clientes com custos muito menores do que os praticados pelas instituições tradicionais. Agora vamos mostrar quais são os principais tipos no mercado.

Fintechs de pagamento

Especializadas em conceder crédito para seus clientes, são as empresas que visam oferecer cartões de crédito, máquinas de cartões etc. de forma rápida e sem burocracia. Algumas, por exemplo, não têm taxas para transferências ou anuidade.

Fintech de crédito ou empréstimo

Como o nome já diz, são empresas em que o objetivo é fornecer dinheiro com rapidez e, muitas vezes, com juros mais baixos do que os que são trabalhos por instituições maiores. Esses negócios utilizam a tecnologia para fazer a análise de crédito.

Fintechs de crowdfunding

Essas são especializadas em ajudar pessoas a transformarem suas ideias de negócio em realidade. Elas são responsáveis tanto por administrar financiamentos coletivos quanto por mediar a relação entre alguém que oferece um produto/serviço e aqueles que têm interesse em financiá-lo.

Fintechs de criptomoedas

As criptomoedas tiveram uma crescente popularidade nos últimos anos, já que passaram por uma grande valorização. À medida que as negociações aumentavam, surgiram empresas com o objetivo de facilitar as operações, como é o caso de fintechs especializadas em gerenciá-las.

Fintechs de controle financeiro

Essas são empresas voltadas a ajudar clientes que querem ter mais organização em suas finanças. Muitas têm aplicativos no celular e, por meio de integração com a conta bancária do contratante, conseguem ajudá-lo a administrar seus gastos e a definir metas.

Fintechs de investimento

Um pouco mais recente, esse é um tipo de fintech que visa auxiliar o investidor a administrar e fazer aplicações. Tem os mesmos fundamentos de uma corretora de valores, porém tirando proveito das novas tecnologias que surgiram com a transformação digital.

Quais os impactos das fintechs no Brasil?

A mobilidade e a internet mudaram a forma como alguns processos financeiros são feitos. A facilidade de realizar transferências e pagamentos com apenas um clique e ter a certeza de que em menos de 24 horas a operação estará confirmada é apenas um dos exemplos. Além disso, as novas tendências industriais, com uso da nuvem e o do Big Data, só demonstram como futuramente a tecnologia será a base.

Para o Brasil, o surgimento de fintechs é um sintoma de como esses processos tecnológicos estão influenciando as formas de negócio. Também representam como o país tem se esforçado para se abrir economicamente, investindo em iniciativas como a regulamentação de arranjos de pagamento.

Em abril de 2018, o Banco Central expediu a Resolução nº 4.656, que regulamenta as operações de crédito entre pessoas pelo meio digital e modelos jurídicos pelas startups financeiras, o que facilitou o processo de pagamento via mobile ou serviços sem a necessidade de mediação das instituições financeiras tradicionais, ou seja, os bancos.

Nesse contexto, muitas dessas empresas tiveram mais liberdade na hora de oferecer seus produtos. Por exemplo, a Nubank, que é uma das startups mais bem sucedidas, nos últimos anos, conseguiu ser a fintech mais valiosa do país, custando 10 bilhões de dólares, e se tornar uma empresa unicórnio, uma das primeiras entre as startups do segmento.

Outro fator que ajuda são os juros altos cobrados por financeiras tradicionais, bem como a recessão econômica do país. A taxa de inadimplentes no Brasil chegou a 40,3% de pessoas. Muitos desses consumidores não conseguem organizar suas despesas enquanto querem menos burocracia ao procurar por mais crédito — um benefício que muitas fintechs proporcionam.

O resultado desse movimento da junção de tecnologia e finanças é que muitas instituições financeiras tradicionais começaram também a criar suas próprias fintechs e oferecer serviços com menos exigências à medida que esse tipo de negócio se mostrou valioso e com grande potencial, como é o caso do Banco Inter, que pertence ao Itaú, e o Next, que é do Bradesco.

A grande mudança que as fintechs estão trazendo para a forma como são oferecidos produtos financeiros no Brasil prova que não é necessário um enorme capital para fornecer qualidade. Inclusive, até os grandes bancos perceberam que precisam se adaptar para não perder mercado.

Até aqui, nós mostramos o que são fintechs e quais os tipos encontrados no mercado. Você também pode entender que, como nosso país passou por algumas transformações e crises econômicas, as fintechs surgiram como uma alternativa para aqueles consumidores que estavam procurando mais facilidade para administrar o seu dinheiro e fazer pagamentos ou transferências sem a necessidade de ir até o banco.

Além disso, com a alta taxa de inadimplentes, a procura por formas de obter crédito sem tanta burocracia facilitou que esse tipo de empresa fosse uma alternativa viável para os compradores.

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