A inadimplência entre empresas continua sendo um dos maiores desafios do cenário econômico atual. De um lado, o volume crescente de títulos vencidos pressiona o fluxo de caixa das organizações. Do outro, as empresas que atuam de forma ágil e inteligente conseguem recuperar valores expressivos. A nova edição do IGR, o Índice Global de Recuperação de Crédito B2B, revela dados atualizados do primeiro semestre de 2025 sobre a situação da inadimplência e mostra como agir rápido é decisivo para o sucesso narecuperação de crédito B2B.
Com uma base de mais de 870 mil títulos analisados, o levantamento feito aqui na Global fornece um raio-x completo da inadimplência no Brasil, por região, setor e faixa de atraso. E os dados não deixam dúvidas: tempo é o fator crítico quando se trata de recuperar valores devidos.
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Panorama da inadimplência: o alerta está dado
O primeiro semestre de 2025 foi marcado por umsalto expressivo na inadimplência empresarial, especialmente nos meses de maio e junho, que concentraram quase metade de todos os títulos vencidos do período. Segundo o relatório, fatores como sazonalidade, acúmulo de compromissos e a redução do fôlego financeiro das empresas no segundo trimestre explicam parte desse crescimento.
Boa parte dos débitos analisados ainda está em faixas de atraso recente, pois só os títulos com até 10 dias de vencimento representam um quarto do total. Isso representa uma janela de oportunidade para ações de prevenção e recuperação de crédito B2B.
A régua de cobrança precisa começar cedo
Um dos dados mais relevantes do IGR 2025/1 é a curva de recuperação porfaixa de atraso. Nos primeiros 10 dias, a taxa de recuperação ultrapassa 80% em praticamente todas as regiões do país. A partir daí, a curva despenca rapidamente: entre 31 e 60 dias, já fica em torno de 40%, e acima de 180 dias, a média nacional gira em torno de 12%.
Isso comprova um ponto essencial: quanto antes a cobrança começa, maiores são as chances de sucesso. Deixar para depois pode custar caro. A recuperação de crédito B2B é sensível ao tempo, e arégua precisa ser inteligente, escalando o tom, o canal e a estratégia conforme o atraso avança.
Regiões e segmentos: onde está o maior risco?
O Sudeste segue liderando o volume de inadimplência, concentrando quase metade dos títulos vencidos do país. No entanto, o Sul e o Nordeste também apresentam índices relevantes, reforçando que o problema é nacional e exige estratégias localizadas.
Entre os setores mais impactados, aparecem Alimentos e Bebidas, Bens de Consumo Não Duráveis e o setor Financeiro. Por serem segmentos com alto giro e grandes volumes de venda, estão naturalmente mais expostos. Por outro lado, o relatório mostra que, mesmo em setores mais vulneráveis, quem age cedo e com inteligência consegue manter bons índices de recuperação de crédito B2B.
Tecnologia como aliada: recuperação digital ganha força
Outro destaque do IGR 2025/1 é o avanço da recuperação digital. Hoje, mais da metade dos acordos da Global já são fechados por canais digitais, com o WhatsApp liderando com 45% de participação. Além disso, o uso de inteligência artificial (como aSoph-IA) e robôs autônomos representa quase 10% da operação.
Essa tendência comprova que quanto mais simples, acessível e automatizada for a cobrança, maior será a taxa de conversão. Para quem busca otimizar sua recuperação de crédito B2B, apostar em tecnologia não é mais uma vantagem, é uma necessidade.
O impacto do tempo: dados que falam por si
O relatório traz dados extremamente claros sobre o efeito do tempo na inadimplência. Veja alguns destaques:
- até 10 dias: mais de 82% de recuperação média;
- até 30 dias: ainda acima de 55%;
- entre 180 e 360 dias: a recuperação cai para cerca de 12%;
- acima de 3 anos: menos de 1% é recuperado.
Essa realidade reforça o que a nossa experiência já comprova: tempo e estratégia são os maiores aliados na recuperação de crédito B2B.
Mas o que fazer com esses dados?
Mais do que um retrato da inadimplência, o IGR 2025/1 é um guia prático para decisões mais inteligentes. Empresas que desejam se destacar nesse cenário devem:
- mapear os riscos rapidamente: acompanhe indicadores internos e externos de inadimplência;
- atuar de forma preventiva: não espere o atraso se consolidar, os primeiros dias são decisivos;
- investir em canais digitais: automatização e personalização aumentam o alcance e a eficiência da cobrança;
- ajustar a régua por perfil de cliente:cada segmento e faixa de atraso exige uma abordagem diferente;
- monitorar resultados e adaptar estratégias: os dados mudam, e as ações também precisam mudar.
Antecipar é recuperar
O IGR 2025/1 deixa um recado claro: quem age cedo, recupera mais. A inadimplência continua sendo um desafio crescente, mas empresas que combinam dados, tecnologia e agilidade conseguem transformar dívida em resultado. A recuperação de crédito B2B não é apenas uma tarefa operacional, é uma vantagem estratégica para quem deseja manter a sustentabilidade do negócio e crescer com segurança.
Se sua empresa quer se antecipar aos riscos, o momento é agora. E o caminho já está traçado: dados atualizados, canais eficientes e ações rápidas. Não espere o prejuízo virar realidade, comece a recuperar antes que o tempo cobre a conta.
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